MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

 O Objetivo deste projeto é de apresentar conceitos, informações, leis e reflexões, de forma abrangente, sobre o tema, chamando a atenção para exemplos da vida cotidiana da população Brasileira em que ações e campanhas devem estar presentes. Nosso direito de editar baseia-se no capítulo V da constituição, artigo220: “A manifestação de pensamento, da criação e expressão, bem como a informação sob qualquer forma, processo ou veiculação, não sofrerão qualquer restrição observando o disposto nessa constituição. Os meios de comunicação não podem direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio, a publicação de veículo de comunicação independente de licença de autoridade.” Resolução do STF 05/08/09 Diário Oficial.

MANGUEIRAS DE INCÊNDIO

Mangueira de incêndio

 

As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade ABNT, o que significa que além de atender totalmente a norma NBR 11861.

ATENÇÃO: O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexível.

Certifica-se de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições de aplicação, conforma a norma NBR 11861:

Mangueira Tipo 1

- Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho máxima de 980 kPa (10 kgf/cm2).

Mangueira Tipo 2

- Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).

Mangueira Tipo 3

- Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros, onde é indispensável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm2).

Mangueira Tipo 4

- Destina-se a área industrial, onde é desejável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).

Mangueira Tipo 5

- Destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2) Verificar se a pressão na linha é compatível com a pressão de trabalho de mangueira.

Seguir todas as instruções contidas na Norma NBT 12779 - INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CUIDADOS EM MANGUEIRAS DE INCÊNDIO.

A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado.

Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos no vinco.

Não armazenar sob a ação direta dos raios solares e/ou vapores de produtos químicos agressivos.

Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que não seja o combate a incêndio.

Para a sua maior segurança, não utilize as mangueiras das caixas/abrigos em treinamentos de brigadas, evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser mantidas somente para este fim.

Evitar a queda das uniões.

Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático.

DURANTE O USO:

Evitar a passagem da mangueira sobre cantos vivos, objetos cortante ou pontiagudos, que possam danificá-la.

Não curvar acentuadamente a extremidade conectada com o hidrante. Isso pode causar o desempatamento da mangueira (união).

Cuidado com golpes de aríete na linha causados por entrada de bomba ou fechamento abruptode válvulas e esguicho (segundo a norma americana NFPA 1962, a pressão pode atingir sete vezes, ou mais, a pressão estática de trabalho). Isso pode romper ou desempatar uma mangueira.

Quando não for possível evitar a passagem de veículos sobre a mangueira, deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nível.

Recomendamos o dispositivo sugerido pela Norma NBR 2779. NSPEÇÃO E MANUTENÇÃO Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser inspecionada a cada 3 (três) meses e ensaiada hidrostaticamente a cada 12 (doze) meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços devem ser realizados por profissional ou empresa especializada.

ALERTA: O ensaio hidrostático em mangueira de incêndio deve ser executado utilizando-se equipamento apropriado, sendo totalmente desaconselhável o ensaio efetuado por meio da expedição de bomba da viatura, hidrante ou ar comprimido, a fim de evitar acidente.

Para lavagem da mangueira, utilizar água potável, sabão neutro e escova macia. Secar a mangueira à sombra, utilizando um plano inclinado ou posisionando-a na vertical; nunca diretamente ao sol.

Fazer a redobra dos vincos, conforme a Norma NBR 12779, item 5.2.5, com profissional ou empresa especializada.

O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade e manter registros históricos de sua vida útil.

Recomendamos o uso da Ficha de controle individual para Mangueira de Incêndio, conforme o Anexo A da Norma NBR 12779, para manutenção do presente Certificado de Garantia.

Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, para o mesmo hidrante ou abrigo em que se encontrava antes do ensaio. Consultar a Norma NBR 12779 para formas de enrolamento.

CONCEITOS BÁSICO Classes de Incêndio O incêndio se caracteriza pelo tipo de material em combustão e pelo estagio em que se encontra. Há cinco classes de incêndio, identificadas pelas letras A,B,C,D .

Classe A

Assim identificado o fogo em materiais sólidos comuns, como madeira, papel, tecidos e borracha. Deixa como resíduos cinzas e brasas. O método mais comum para extingui-lo costumava ser o resfriamento por água. Novas tecnologias utilizam o pó ABC para o combate de incêndio classe A.

Classe B

Ocorre quando a queima acontece em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. Não deixa resíduos. Para extingui-lo, você pode abafar, quebrar a reação em cadeia ou ainda promover o resfriamento.

Classe C

É a classe de incêndio em equipamentos elétricos energizados. A extinção deve ser feita por agente extintor que não conduza eletricidade. É importante lembrar que a maioria dos incêndios classe C, uma vez eliminado o risco de choque elétrico, torna-se um incêndio classe A.

Classe D

É a classe de incêndio em que o combustível são metais pirofóricos, como magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio e zircônio.

Queima em altas temperaturas. Para apagá-lo, você necessita de pós especiais, que separam o incêndio do ar atmosférico pelo abafamento.